Resumo:
O presente trabalho põe à luz reflexão acerca da pintura grega clássica, tendo em vista as homologias estabelecidas por Aristóteles na Poética. Essa discussão é imperiosa, pois que são apresentadas pelo filósofo comparações entre pintura e poesia, como recurso retórico de exemplum ou paradeigma, para explicar a segunda pela primeira arte. Entretanto, a preceptiva pictórica grega clássica que hoje se tem em mãos é insuficiente para que se esclareçam exatamente as categorias analíticas por ele utilizadas. Assim nos ocuparemos em delimitar como Aristóteles observava as pinturas de Polignoto, Páuson, Dionísio e Zêuxis, para, talvez, aferir e inferir conceitos preceptivos desses tipos de pintura e de pintores de maneira coetânea e não-anacrônica, ao contrário do que se pode observar em muitos manuais de História da Arte Clássica.
Palavras-chave: Poética, Retórica, Homologia, História da Arte, Pintura Grega Clássica.
Abstract
This paper brings to light considerations about Greek classical painting, taking into account homologies that were established by Aristotle in his Poetics. This discussion is mandatory since the philosopher compares painting and poetry, like rhetorical recourses of exemplum or paradeigma, to explain the latter art by the former. However, the Greek classical pictorial doctrine which we have at our disposal today is insufficient to clarify the exact analytical categories used by him. Thus, we intend to discuss how Aristotle observed Polygnotus', Pauson's, Dionysus' and Zeuxis' paintings in order to evaluate and infer doctrinal concepts out of these kinds of paintings and painters not in an anachronistic, but in a contemporary way, which is exactly the opposite of what we can see in many handbooks on Classical Art History or scholars' papers.
Keywords: Poetic, Rhetoric, Homologies, Art History, Greek Classical Painting.
Publicação Prevista para 2009 - Aguarda Referee
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