domingo, 22 de novembro de 2009

Lançamento



Martins, Paulo. Elegia Romana: Construção e efeito. São Paulo: Humanitas. 2009. 196p. ISBN:978-85-7732-116-2.

Em prefácio afirma João Adolfo Hansen: "Neste livro incisivo, Paulo Martins desnaturaliza os critérios expressivistas de interpretação da elegia erótica do poeta latino Propércio correntes na Universidade, onde ainda é lido. Eles são indiferentes à historicidade dos preceitos técnicos de sua invenção como ficção poética. Paulo afirma que, ingênua ou não, a indiferença é uma prática etnocêntrica. Universaliza o modo moderno de definir e consumir poesia como literatura e imagina que as paixões romanas dos poemas são sustos contemporâneos que, ao serem impressos, expressam a subjetividade do autor. A especificação retórica do gênero “elegia erótica” faz os poemas aparecer como formalidade prática irredutível às intenções psicológicas dos intérpretes atribuídas anacronicamente ao homem Propércio. Como gênero poético, a elegia erótica romana é inventada retoricamente como enunciação fictícia de um pronome pessoal, ego. É o “eu” não-substancial de um tipo poético que imita discursos gregos e alexandrinos enquanto recompõe, em cada poema, a dicção que especifica a adequação de seu estilo aos lugares-comuns que o gênero prescreve para inventar e ornar a voz de seu éthos, caráter, movido por páthe, afetos. "

Sobre Paulo Martins:

"Bacharel em Letras Clássicas (Grego e Latim) pela Universidade de São Paulo em 1991, mestre e doutor em Letras Clássicas pela mesma Universidade em 1996 e 2003 respectivamente, Paulo Martins foi professor de língua e Literatura Latina em diversas universidades particulares de São Paulo e da Universidade Estadual Paulista (UNESP) em Assis, além de ter sido professor de Literatura e língua Portuguesa no Ensino Médio em colégios de São Paulo.

Atualmente é professor doutor da Universidade de São Paulo junto ao Departamento de Letras Clássicas e Vernáculas da Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas na graduação e pós-graduação, sendo também coordenador do programa de pós-graduação em Letras Clássicas/USP.

É pesquisador (Membro Associado) junto ao Programa de Altos Estudos em Representações da Antiguidade (PROAREA) da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ). Coordena o projeto de pesquisa "Imagens da Antiguidade Clássica - IAC/USP". Tem experiência nas áreas das Letras Clássicas, com ênfase nos seguintes temas: Elegia Clássica (greco-latina) e Retórica e Poética da Imagem verbal e não-verbal na Antiguidade Clássica. Essa última área constitui Grupo de Pesquisa junto ao CNPq, do qual é líder. Possui dois livros já em preparação em editoras: Imagem e Poder. Edusp/São Paulo e Literatura Latina, ed. IESDE/Curitiba. Pertence ao grupo de pesquisa VerVe - Verbum Vertere."

sábado, 3 de outubro de 2009

Literatura Y Artes Visuales - Daniel Rinaldi

CURSO CONCENTRADO de PÓS-GRADUAÇÃO - Prof. Dr. DANIEL RINALDI (UNAM).
Programa de Pós-Graduação em Estudos Literários da UNESP-ARARAQUARA
(de 06 a 09/10/09).

Literatura y Artes Visuales
Los Eikones de Filóstrato el Viejo
Prof. Dr. Daniel Rinaldi
Universidad Nacional Autónoma de México

La hermandad de la literatura y las artes visuales no ha estado exenta, en palabras del crítico italiano Mario Praz, de “fraternal rivalidad”. En el presente curso se abordará la relación literatura-artes visuales en los Eikones de Filóstrato el Viejo. Los puntos centrales serán la epideixis y la écfrasis. La écfrasis era, en la Antigüedad, cualquier “discurso descriptivo”; hoy se entiende por écfrasis la descripción literaria de una obra de arte (pictórica, escultórica, de orfebrería, etc.). Esto es, en el mundo antiguo la écfrasis es cualquier descripción; modernamente, sólo “la representación verbal de una representación visual”. Filóstrato el Viejo (Lemnos, 160/170-Atenas, hacia 246), escritor griego de la “Segunda Sofística”, en los Eikones, describe 65 pinturas de una colección de Nápoles. En estas écfrasis, el autor describe las acciones representadas en la pintura de manera narrativa, esto es, hace un discurso de naturaleza narrativo-descriptiva. Así como la representación visual congela la narración, la descripción verbal la descongela, la reinscribe en la narración. La poesía y la plástica griegas y latinas giran, en gran medida, en torno al mito, de ahí que literatura y arte sean importantes fuentes para su conocimiento. En este sentido, afirma Filóstrato que poetas y pintores contribuyen por igual para que “los hechos y aspectos de los héroes” se conozcan. La écfrasis que hace el sofista de los diferentes cuadros invita a los lectores a mirar, a través de ella, las obras antiguas que, sobre esos mismos temas han llegado hasta el presente, e invita también a los artistas plásticos a recrear el cuadro: de la écfrasis del cuadro al cuadro de écfrasis.

XXI Simposio Nacional de Estudios Clásicos

XXI SIMPOSIO NACIONAL DE ESTUDIOS CLÁSICOS

θεωρεῖν/ Speculari: La palabra que ordena, interpreta y hace inteligible el mundo.

Organizado por la Facultad de Humanidades y Ciencias de la Universidad Nacional del Litoral
y la Asociación Argentina de Estudios Clásicos

21, 22, 23 y 24 de septiembre de 2010

CIUDAD DE SANTA FE, ARGENTINA

Facultad de Humanidades y Ciencias, Ciudad Universitaria, Paraje “El Pozo”

Sociedade Brasileira de Estudos Clássicos

Anuncio que a diretoria da SBEC eleita para o biênio de 2010-2011 é composta pelos professores:

Henrique Cairus (UFRJ) - presidente
Paulo Martins (USP) - vice-presidente
Fernando Santoro (UFRJ) - secretário geral
Mary Lafer (USP) - secretária adjunta
Wilson A. Ribeiro Jr. (USP) - tesoureiro geral
Breno B. Sebastiani (USP) - tesoureiro adjunto

Na ocasião de sua eleição, a diretoria eleita agradeceu a confiança de todos e informou que o próximo Congresso Nacional de Estudos Clássicos será sediado na Cidade do Rio de Janeiro
Um abraço a todos,
Henrique

IV Seminário de Pesquisa em Letras Clássicas/USP

IV Semináro de Pesquisa em Letras Clássicas

INSCRIÇÕES: 03/10/2009 - 13/10/2009, pelo e-mail: seminarioletrasclassicas@ gmail.com ou na secretaria de Pós-Graduação do Departamento de Letras Clássicas e Vernáculas (Prédio de Letras), à Av. Prof. Luciano Gualberto, n? 403, sala 09. Horário de atendimento: Das 9h00 às 17h00.

14/10/2009 - 24/10/2009 - Período de organização e distribuição dos textos entre os apresentadores.

30/10/2009 - Divulgação do programa.

30/11/2009 - 02/12/2009 - Realização do IV Semináro de Pesquisa em Letras Clássicas.


PROCEDIMENTO:

O aluno apresentará o estágio atual de sua pesquisa, por 20 (vinte) minutos e outro comentará por 10 (dez) minutos.

Os textos, com aproximadamente 8 (oito) páginas, deverão ser enviados até o dia 30/10/2009.

*OBS.: NÃO SERÁ REALIZADA A INSCRIÇÃO DOS QUE NÃO APRESENTARÃO TRABALHO. A PARTICIPAÇÃO COMO OUVINTE SERÁ PERMITIDA.

terça-feira, 11 de agosto de 2009

Cursos do Semestre Torto

Em Literatura:

Épica é repetição...
Teatro é novidade:


Aula 02 – Preceptiva aristotélica e horaciana da tragédia.
Aula 03 – Agamêmnon de Sêneca
Aula 04 – Agamêmnon de Sêneca
Aula 05 – Agamêmnon de Sêneca
Aula 06 – Fedra de Sêneca
Aula 07 – Fedra de Sêneca.
Aula 08 – Fedra de Sêneca.
Aula 09 – Preceptiva aristotélica e horaciana da comédia.
Aula 10 – Os Adelfos de Terêncio
Aula 11 – Os Adelfos de Terêncio
Aula 12 – Estico de Plauto
Aula 13 – Estico de Plauto

· A questão do coro e sua "voz" como interferência externa na ação trágica.
· A questão da catarse, terror e piedade - efeitos de sentido na audiência trágica.
· A construção retórica das tragédias de Sêneca.
· Sob o aspecto teórico, desenvolver a questão do riso x catarse.
· Riso e argumentação (retórica)
· Os Caracteres de Teofrasto na constituição da comédia nova.

domingo, 26 de julho de 2009

Quintiliano 10, 93 - Uma pequena nota para a Sátira

Tradução de Paulo Martins


Em verdade a sátira é toda nossa na qual o primeiro que conquistou célebre renome foi Lucílio e de tal forma ele teve alguns aficionados devotados que esses não vacilaram preferi-lo não só aos autores de mesmo gênero, mas também a toda sorte de poetas. Eu mesmo dissinto tanto desses quanto de Horácio que julgava Lucílio fluir lamoso[1] e possuir algo que se poderia retirar. Com efeito, nele tanto a erudição quanto a liberdade são extraordinárias donde vêm a sua acidez e a sua mordacidade. Horácio, por seu turno, é muito mais elegante e puro e, o primeiro, a não ser o seu trabalho tem minha afeição. Pérsio granjeou muita e verdadeira fama apesar de ter um só livro.


[1] A idéia de ser lamacento pode significar algo pela forma e algo pelo conteúdo da sátira que Lucílio escreve, assim o termo lamoso, em latim lutulentus é polissêmico. No primeiro caso, o verso seria arrastado, pesado; no segundo, seu verso, por ser satírico, é torpe, é sujo, é lamoso. Segundo João Angelo Oliva Neto a tópica do “rio caudaloso e/ou lamacento” é calimaqueana e diz respeito a gêneros poéticos cujo tema é denso, pesado, grave, ou mesmo, arrastado e se contrapõe às nascentes límpidas, fontes fluidas, leves, suaves que correspondem aos gêneros valorizados por Calímaco de Cirene e todos os poetas romanos de instrução neotérica.

Propércio 2,26A

Tradução Paulo Martins



Em sonhos eu te vi, vida minha, tendo a nau naufragado,
Que nadavas já com as mãos cansadas no Mar Jônio
E que confessavas que tinhas mentido a mim tudo aquilo.
E já não mais podias levantar os cabelos pesados d’água,
Como a agitada Hele por ondas púrpuras,
Ela que carregou o áureo carneiro no suave colo.
Como temi que o forte mar tivesse teu nome,
E o nauta te chorasse, deslizando por tuas águas!
Quais votos fiz, então, a Netuno; quais , então, com seu irmão Cástor,
Quais a ti, agora deusa, Leocótoe.
Mas tu, a custo, erguendo da profundeza as pontas das mãos,
Amiúde meu nome agora chamas a morrer.
Se, pois, Glauco visse teus olhinhos, por acaso,
A menina tu te tornarias do Mar Jônio.
E as Nereidas iriam te censurar por causa da inveja,
A alva Neseia e a cerúlea Cimotóe.
Mas vi um golfinho correr à tua ajuda,
Ele que, acredito, levara antes a lira de Árion.
E agora eu mesmo me preparava para me lançar do penhasco,
Quando o medo dissipou tais visões.

quarta-feira, 17 de junho de 2009

Codex

Temos a grata satisfação de anunciar a estréia da

Codex - Revista discente de Estudos Clássicos,
dedicada a publciação de trabalhos de mestrandos e graduandos das áreas relacionadas aos Estudos Clássicos

http://www.letras. ufrj.br/proaera/ revistas

A Revista Codex, é uma revista eletrônica criada no sistema SEER (Ibict-CNPq) por discentes (mestrandos e graduandos) em Estudos Clássicos de várias instituições públicas.
A revista só aceita a submissão de textos de mestrandos e graduandos em Iniciação Científica.

Tais textos podem ser: artigos, traduções, boletins de pesquisa, nas áreas de Línguas e Literaturas Clássicas, História Antiga, Filosofia Antiga e Arqueologia.

Os textos devem ser cadastrados no site da Revista, no link: http://www.letras. ufrj.br/proaera/ revistas/ index.php/ codex/informatio n/authors

Atenciosamente,

Paulo Martins (USP) e Henrique Cairus (UFRJ), pela Comissão Editorial

sábado, 13 de junho de 2009

A crise na USP

Nos próximos dias, deixarei de publicar questões concernentes ao assunto específico desse Blog e passarei a veicular textos atinentes à crise institucional em que se vê enredada a Universidade de São Paulo.

Deixo claro, ainda, que minha posição é de apoio irrestrito ao diálogo democrático e de absoluto repúdio ao uso de força militar para que se dirimam questões internas da universidade, sejam elas trabalhistas, econômicas ou educacionais.

Nesse sentido, sinto-me contemplado pelas decisões da Assembléia dos professores de quarta-feira (10/06/2009) que propôs a seguinte manifestação:


DECLARAÇÃO DA ASSEMBLÉIA DA ADUSP DE 10/06/2009


A Universidade de São Paulo tem desrespeitado, há anos, no seu cotidiano e nas suas instâncias de decisão, o Artigo 206 da Constituição Federal que define o princípio da gestão democrática do ensino público. O desrespeito fica evidenciado pela ausência de diálogo sempre que deliberações de Conselhos de Departamentos, Congregações e do Conselho Universitário acontecem sem a devida participação de alunos, docentes e funcionários. Nos últimos meses testemunhamos algumas dessas deliberações que, no lugar do diálogo, impõem de maneira autoritária suas decisões, gerando conflitos e desgastes desnecessários entre as partes envolvidas: demissão política de um dirigente sindical, o ingresso da USP na Univesp, a reforma estatutária da carreira, as mudanças no exame vestibular, entre outras. As três últimas, aliás, foram tomadas sem razões acadêmicas que as sustentem.

A crise atual vivenciada pela USP, originada pela negociação de data-base, como vem acontecendo nas negociações dos últimos anos, a ausência de diálogo exacerbada pela ruptura por parte do Cruesp da continuidade da negociação, culminou com a solicitação, por parte da reitoria da USP, da presença da Polícia Militar, provocando a violenta repressão que vivenciamos na tarde de ontem no campus Butantã da USP.

Em função dessa sucessão de acontecimentos:

“Os professores da Universidade de São Paulo, reunidos em Assembléia no dia 10 de junho de 2009, em face dos graves acontecimentos envolvendo a ação violenta da Polícia Militar no campus Butantã, vêm a público exigir:

1. a renúncia imediata da professora Suely Vilela como reitora da Universidade de São Paulo;

2. a retirada imediata da Polícia Militar do campus;

3. que a nova administração adote uma medida firme para impedir que as chefias e direções assediem moralmente os funcionários que exercem o direito de greve, de modo a criar condições objetivas para que os funcionários possam suspender os piquetes;

4. que se inicie também imediatamente um processo estatuinte democrático.

São Paulo, 10 de junho de 2009.

A universidade não é caso de polícia

VLADIMIR SAFATLE

AS CENAS de batalha campal que vimos nesta semana na USP ficarão na memória daqueles que dedicam sua vida a essa instituição. Vários professores, como eu, que nunca participaram de movimento sindical, que nem sequer foram alguma vez a uma assembleia, veem com estarrecimento a disseminação da crença de que conflitos trabalhistas devem ser resolvidos apelando sistematicamente à polícia. Diz-se que a polícia era necessária para evitar piquetes e
degradações. No entanto, tudo o que ela conseguiu foi acirrar os ânimos e aumentar exponencialmente os dois.


Vale a pena lembrar que, por mais que sejam práticas problemáticas que precisam certamente ser revistas, os piquetes estão longe de se configurarem como ações criminosas. A história das sociedades democráticas demonstra como eles foram, em muitos casos, peças necessárias de um processo de ampliação de direitos. Cabe a nós provar que esse tempo passou e que, devido à capacidade de diálogo, tais práticas não têm mais lugar.

No entanto, quando se tenta reduzir manifestantes que procuram melhorias em suas condições de trabalho a tresloucados patológicos que nada têm a dizer, que não têm nenhuma racionalidade em suas demandas, dificilmente alguma forma de diálogo conseguirá se impor.


Melhor seria começar explicando qual racionalidade justifica que a universidade mais importante do país, responsável por parte significativa da pesquisa nacional, tenha salários menores que os de uma universidade federal em qualquer Estado brasileiro.


Por outro lado, há algo incompreensível na crença de que a polícia possa ser chamada para mediar conflitos com alunos e funcionários públicos. Muitos acreditam que ligarão para o 190 e receberão uma espécie de "polícia inglesa" capaz de agir de maneira minimamente adequada diante de cidadãos que se manifestam.


Contudo, o que vimos até agora foi uma polícia que entrou pela primeira vez no campus armada com metralhadoras, quando a ação padrão deveria ser, nessas situações, agir desarmada. Quem tem uma metralhadora nas mãos imagina que porventura poderá usá-la. Mas contra quem? Contra nossos alunos? E quem decidirá o momento de usá-la? Como se isso não bastasse, uma polícia bem preparada não responde a provocações de gritos e latas com bombas de gás lacrimogêneo e balas de borracha usadas na frente da Escola de Aplicação e de uma faculdade em que, normalmente, há crianças e adolescentes. O que aconteceria se uma bala de borracha atingisse uma criança, ampliando um pouco mais o enorme contingente de balas perdidas disparadas pela polícia?

Antes de ligar para a Polícia Militar, valeria a pena levar em conta seu despreparo manifesto em intervenções em conflitos sociais, histórico catastrófico mundialmente criticado por órgãos internacionais. Nenhum leitor terá dificuldade de se lembrar de situações de conflito social nas quais policiais que se sentiram acuados reagiram de maneira descontrolada, provocando tragédias.


Por fim, contrariamente a certa ideia que um anti-intelectualismo militante gosta de veicular nestes momentos, vários alunos alvos de balas de borracha são extremamente dedicados em seus cursos, participam sistematicamente de colóquios e programas de pesquisa, apresentam "papers" em congressos e podem ser constantemente encontrados em nossas bibliotecas.


Sendo certo que vêm de todas as faculdades de nossa universidade (e não apenas da área de humanas, como alguns querem fazer acreditar), é inaceitável tratá-los como delinquentes potenciais. Dentre os 2.000 estudantes que se manifestaram nesta semana estão alguns de nossos melhores alunos. Em vez de estigmatizá-los, talvez seja o caso de se perguntar contra o que eles se manifestam, já que, é sempre bom lembrar, antes da entrada da polícia, nem professores nem alunos estavam em greve. A greve restringia-se a funcionários.


Há um mês, em uma pequena cidade francesa, a polícia recebeu um chamado de possível furto. Em uma atuação "exemplar", ela estava em alguns minutos no local do crime. No entanto, o local era uma escola, o objeto furtado, uma bicicleta, e o possível ladrão, uma criança de dez anos. Sem pestanejar, a polícia retirou a criança da escola na frente de seus colegas, levou-a à delegacia, colheu seu depoimento e a fichou.


Possivelmente, foi contra esse modelo social baseado na incapacidade de resolver conflitos sem apelar à mais crassa brutalidade securitária que hoje nossos alunos se manifestam. Cabe a nós mostrar a eles que a história da USP é outra.


VLADIMIR SAFATLE, 36, é professor do Departamento de Filosofia da Universidade de São Paulo.

sábado, 16 de maio de 2009

Propércio 2,24A e 2,24b

'TV loqueris, cum sis iam noto fabula libro
et tua sit toto Cynthia lecta foro?'
cui non his verbis aspergat tempora sudor?
aut pudor ingenuus, aut reticendus amor
quod si tam facilis spiraret Cynthia nobis,
non ego nequitiae dicerer esse caput,
nec sic per totam infamis traducerer urbem,
urerer et quamvis, nomine verba darem.
quare ne tibi sit mirum me quaerere vilis:
parcius infamant: num tibi causa levis?

****

et modo pavonis caudae flabella superbae
et manibus dura frigus habere pila,
et cupit iratum talos me poscere eburnos,
quaeque nitent Sacra vilia dona Via.
a peream, si me ista movent dispendia, sed me
fallaci dominae iam pudet esse iocum!

2,24b

HOC erat in primis quod me gaudere iubebas?
tam te formosam non pudet esse levem?
una aut altera nox nondum est in amore peracta,
et dicor lecto iam gravis esse tuo.
me modo laudabas et carmina nostra legebas:
ille tuus pennas tam cito vertit amor?
contendat mecum ingenio, contendat et arte,
in primis una discat amare domo:
si libitum tibi erit, Lernaeas pugnet ad hydras
et tibi ab Hesperio mala dracone ferat,
taetra venena libens et naufragus ebibat undas,
et numquam pro te deneget esse miser:
(quos utinam in nobis, vita, experiare labores!)
iam tibi de timidis iste protervus erit,
qui nunc se in tumidum iactando venit honorem:
discidium vobis proximus annus erit.
at me non aetas mutabit tota Sibyllae,
non labor Alcidae, non niger ille dies.
tu mea compones et dices 'Ossa, Properti,
haec tua sunt? eheu tu mihi certus eras,
certus eras eheu, quamvis nec sanguine avito
nobilis et quamvis non ita dives eras.'
nil ego non patiar, numquam me iniuria mutat:
ferre ego formosam nullum onus esse puto.
credo ego non paucos ista periisse figura,
credo ego sed multos non habuisse fidem.
parvo dilexit spatio Minoida Theseus,
Phyllida Demophoon, hospes uterque malus.
iam tibi Iasonia nota est Medea carina
et modo servato sola relicta viro.
dura est quae multis simulatum fingit amorem,
et se plus uni si qua parare potest.
noli nobilibus, noli conferre beatis:
vix venit, extremo qui legat ossa die.
hi tibi nos erimus: sed tu potius precor ut me
demissis plangas pectora nuda comis.


“Tu ias falar, embora já sejas mito pelo noto livro -1
E tua Cíntia sejas lida por todo foro...”
A quem o suor não umedeceria as têmporas com estas palavras?
O homem livre ou o pudor ou amor deve dissimular,
Mas se Cíntia se mostrasse mais suscetível a mim, -5
Eu não seria chamado (ser) o cabeça da devassidão,
E assim não seria ridicularizado, eu infame, por toda urbe,
E embora me ardesse, enganaria com meu renome.
Por isso não tenhas admiração que eu procure os vis [amores]:



*_*_*_*_*_*_*_*_*_*



Infamam mais raramente: Pois te são boa causa? -10
E ela deseja somente leque da soberba cauda de pavão
E ter frio para as mãos com uma dura bola,
E deseja que eu peça, irado, dados de marfim,
E aqueles presentinhos que brilham na Via Sacra.
Ah! Que eu morra se estas despesas me irritam, mas ser -15
O brinquedinho da dona falaz já me envergonha!

2,24B

Era por isto principalmente que ordenavas que eu me alegrasse?
Não envergonha a ti ser tão bela, tão fútil?
Uma ou duas noites, de amor, ainda não foram percorridas
E já sou considerado ser insuportável no teu leito. -20
E somente me louvavas e lias meus poemas:
Aquele teu amor tão cedo deu assas?
Que ele rivalize comigo em engenho ou rivalize em arte,
Principalmente aprenda amar uma única casa:
Se te for aprazível que lute contra as hidras de Lerna -25
E trague as maçãs do dragão Hespério,
E, náufrago, beba ondas e, prazerosamente, venenos terríveis
E nunca, por ti, denegue ser infeliz:
(Oxalá, vida, esses trabalhos em mim experimentes!)
Este petulante já será considerado por ti entre covardes -30
Ele que agora chega jactando-se dessa honra inchada:
O próximo ano te será de separação.
Mas nem todo a era de Sibila, nem o lavor
De Alcides, nem aquele negro dia vai me mudar.
Tu recolherás os meus e dirás: “Esses são -35
os ossos de Propércio?” Ai! Tu me eras fiel
Fiel eras, ai! Embora não fosses nobre
de antigo sangue, embora nem rico fosses.
Tudo sofrerei, jamais me muda a injúria:
Eu julgo que não é um ônus suportar tal beleza. -40
Eu creio que muitos morreram por essa beleza,
Creio, mas muitos não foram fiéis.
Por pouco tempo, Teseu gostou da filha de Minos
E Demofonte, de Fílis, um e outro, maus hóspedes.
Agora Medéia é conhecida por ti na nau de Jasão -45
E, em seguida, foi abandonada só, tendo salvado o varão.
É má aquela que finge o amor dissimulado para muitos
E se uma [mulher] pode se preparar para mais de um [amante].
Não quero ser comparado aos nobres, tampouco aos ricos:
Dificilmente vem alguém que recolha os ossos no último dia. -50
Esse te serei: mas peço que tu possas me sê-lo,
Tendo soltado os cabelos, batas no teu peito nu.

quinta-feira, 14 de maio de 2009

Maio

Paulo Martins
DLCV /FFLCH/USP


Maio na USP é sempre igual. Certa vez, li o Prof. Gianotti dizer. Pela única vez, tomara, concordarei com ele. Maio é sempre igual. Realmente idêntico. Mas a semelhança é a negatividade. Nada muda para melhor em relação ao professor da USP. Tudo é sempre pior. Pior que a crueldade e essa já ganhara requintes inusitados e hoje sobeja contornos de tortura, transpõe os limites do razoável e da racionalidade. Tão estudada pelo filósofo uspiano.


Maio é mês de greve, é grave. Desesperam-se mães. Pais se incomodam. Maio é mês funcionário público improdutivo, incontrolável e incorrigível. É mês baderneiro, mês baixaria. É mês coisa horrível... Maio é mês reflexão inexorável do mês que sobra no salário. Isso sim é paradoxo. O resto é babaquice.

Maio é mês de fim do contrato do cheque-especial, do aluguel, do reajuste da pensão, da prestação da casa própria, da impossibilidade de sobrevivência digna e justa. Maio é mês de filhos que jamais estudarão onde os pais estudaram e/ou trabalham...na USP, a USP não foi feita para eles – já havia sido escrita a história por Armando Sales de Oliveira, pelos Mesquita e por outros que hoje são os verdadeiros herdeiros da Universidade. Maio é mês de noivas ou de viúvas? Encomendemos caixões ou véus?

Este Maio é ótimo, ao contrário dos outros. Este Maio é bom mês. Mês bom este Maio. Ganhamos nova carreira docente na USP. USP de carreira nova é tudo de bom! Carreira nova à escuridão da tarde triste é boa nova para o Maio de 09. Só para incautos, será? Serão? Carreira nova, nova Carreira discutida de terninho e gravata só pode ser coisa de carreirista ... É carreira, não é? Só pode ser ou é burrice mesmo...

“Calaremos os maioístas”. “Acabaremos com professores improdutivos”. “Vermes incontornáveis”. “Invariavelmente sindicalistas”. “Professores que não desejam ser avaliados: eghgh!” “Esses não servem, esses não são bons!” “Esses não são para a USP, esses são para universidades que atentem ao povão, para USP não!” “Precisam de patrão que lhes controle!” Que lhes ponha o jugo, o cabresto e lhes cale! “Ponha-lhes nos trilhos da seriedade e da produtividade mais que britânica ou franco-germânica!” “Maio é sempre igual”. Singular.

É Maio. Depois do Abril de Eliot...Para mim nem tão cruel assim...Muito pior que Abril é Maio. “Invenção de gente de esquerda” ... “ gentinha...”

Maio sempre igual chegou novamente. E só pioramos aqui na USP, mas seguramente não foi qualidade de ensino e de pesquisa. Certamente não foi o atendimento à comunidade em suas multifacetas foi o que piorou. Não foi o profissional empenhado que mudou, não foram os verdadeiros agentes do nome USP, próximo aos 75 anos, que mudaram...

Il capo mudou e como mudou... E como angariou adeptos às suas paisagens...Diria a bossa-nova: “Inútil paisagem...” Talvez dissessem mais, muito mais... Mas deixemos este Maio em paz!
Maio, o mais cruel dos meses, não germina...

Propércio 2,20

Por que choras mais gravemente que Briseida raptada?
Por que choras, ansiosa, mais tristemente que Andrômaca cativa?
Ou por que, por minha traição atormentas os deuses, tresloucada?
Ou por que te queixas que minha fidelidade assim morreu?
O rouxinol funesto não incomoda tanto -5
Com queixas noturnas entre folhagens atenienses,
Nem Niobe, soberba, chorando junto
A doze túmulos, flui desde o angustiado Sípilo.
Ainda que os braços com nós de bronze me enlacem
Ou teus membros estejam escondidos na morada das Dánae, -10
Eu mesmo por ti, minha vida, romperei cadeias de bronze
E atravessarei o palácio férreo das Dánae.
Acerca de ti, o que é dito a meus ouvidos é dito a ouvidos surdos.
Não duvides tu, nesse momento, de minha gravidade.
Pelos ossos de meu pai e pelos de minha mãe, juro-te. -15
Ah! Se eu minto que as cinzas de ambos me sejam graves!
Eu hei de ficar junto a ti até as últimas trevas, vida:
Uma fidelidade, um dia levará a nós dois.
Quanto a mim, se nem teu nome, nem tua beleza me
Mantivessem, poderia me ter docemente tua escravidão. -20
O curso da lua cheia já foi realizado sete vezes,
Quando todas encruzilhadas falam sobre mim e ti.
Enquanto isso algumas vezes a porta me foi suave,
Algumas vezes houve feitos abundantes de teu leito.
Noite alguma foi comprada por mim com valiosos -25
Presentes. Tudo que havia era grande graça de teu ânimo.
Quando muito te assediavam, tu apenas me assediaste:
Posso eu mesmo esquecer-me de seu sexo?
Então, Erínias trágicas, atacai-me e tu, Éaco, condena-me
Ao inferno em teu juízo. E minha pena seja vaguear -30
Entre as aves de Tício, e, então, eu gira as rochas de Sísifo!
Que tu não me procures com suplicantes bilhetes:
Minha última fidelidade é tal qual a primeira.
Esta é minha norma: como solitário amante,
Nem cedo desisto, tampouco começo com temor. -35

quarta-feira, 29 de abril de 2009

Duas vezes Sófocles: Aias e Filoctetes

O Programa de Pós-Graduação em Letras Clássicas da Universidade de São Paulo convida a todos para Conferência seguida de debate com os Profs. Drs.

Fernando Brandão dos Santos (FCL-Ar/UNESP)
Flávio Ribeiro de Oliveira (IEL/UNICAMP).

Tradutores de Sófocles

Dia 13/05, quarta-feira, 10h00,

em sala a definir do Prédio de Letras USP.

quarta-feira, 8 de abril de 2009

Novo Relevo em Herculano

Ercolano, scoperto un nuovo rilievo marmoreoUn nuovo rilievo marmoreo con scene dionisiache è venuto alla luce a Ercolano il 18 febbraio scorso, durante i lavori di manutenzione ordinaria. Il rilievo è stato trovato in un lussuoso edificio residenziale dell'Insula nord-occidentale, solo in parte oggetto di campagne di scavo, ed era inserito a 2 metri di altezza dal pavimento, nel rivestimento in intonaco dipinto della parete est di una grande sala decorata nel cosiddetto IV stile. Dal 18 marzo al 13 aprile prossimo il rilievo sarà esposto al Museo Archeologico Nazionale di Napoli e sarà parte integrante della mostra "Ercolano-tre secoli di scoperte". Ecco le immagini del bassorilievo [17 marzo 2009]








Rilievo marmoreo con scene dionisiache proveniente da Ercolano, Insula nord-occidentale. Marmo, prima metà del I sec. d.C. Napoli, Museo Archeologico Nazionale. Foto di Giorgio Massimo © Soprintendenza Speciale per i Beni Archeologici di Napoli e Pompei

Matéria extraída de La Repubblica Napoli

domingo, 29 de março de 2009

Sófocles, Sófocles, Sófocles

Folha de São Paulo São Paulo, sábado, 28 de março de 2009

RODAPÉ LITERÁRIO



FÁBIO DE SOUZA ANDRADE*
COLUNISTA DA FOLHA



QUANDO SE fala em traduções, o leitor brasileiro tem cada vez menos do que se queixar.
O mercado do livro ainda comporta preguiça ou vigarice ocasional, como no caso recente da Nova Cultural, editora que alimentou a plágio descarado toda uma coleção, mas nada disso passa mais batido. Se não chegamos a rivalizar com tradutores onívoros, como os franceses ou os americanos, aos poucos deixamos de fazer feio, e os sinais de vitalidade na extensão e na qualidade do que se traduz vêm superando os vexaminosos.

Recém-publicadas, três versões diretas das tragédias que abriram ("Aias") e encerraram ("Filoctetes", duas vezes) a produção em vida de Sófocles (496-406 a.C.), mais prolífico dos dramaturgos gregos, provam a tese. Apesar de propósitos e poéticas próprias, têm em comum o apuro editorial (textos bilíngues, apresentação e notas pertinentes, bibliografia), o cuidado filológico nas traduções e a aposta no não óbvio. Preenchem lacunas (não se trata de mais um Édipo Rei em português) e colhem frutos, todas, de uma decisão acadêmica acertada dos classicistas brasileiros: a de investir na oferta de textos criteriosos dos clássicos em vernáculo.

Heróis sofocleanos típicos, indivíduos do excesso (da excelência, no combate, da inflexibilidade, no caráter), confrontados com as razões da coletividade, Filoctetes e Ajáx sofrem ambos os reveses da sorte, privados da fama que, entre os gregos, coroa a existência dos mortais e premia a vida justa e bela. Herdeiro do arco divino de Héracles, Filoctetes é traído pelos comandantes na campanha contra Tróia, Menelau e Agamemnon e o astucioso Odisseu à frente. Sofrendo de ferida incurável no pé, vê-se abandonado numa ilha deserta, privado do convívio civilizado. Quando um oráculo mostra que sua presença é indispensável para que caia o inimigo, é hora de ajustar contas com sua honra ofendida.

Aias, ou Ájax, por sua vez, o segundo em força entre os gregos, sente-se ultrajado por não ter seu valor reconhecido e não receber as armas de Aquiles, morto em combate. Desprezando ajuda divina, arquiteta um plano de reparação do agravo imaginário, mas recebe de Atena, por punição, a loucura. Cego de fúria, avança cruento sobre ovelhas indefesas, seguro de estar matando a traição os inimigos. Quando recobra a lucidez, enfrenta o desafio de buscar uma saída digna para a vergonha pública que mancha seu nome. Conflitos entre pragmatismo político, reverência religiosa, altivez autossuficiente e compaixão humana fazem o interesse dessas peças sempre atual. Ter a chance de redescobri-las por meio de textos cuidados, essa é a boa novidade.


*Professor do Departamento de Teoria Literária e Literatura
Comparada da FFLCH da USP.

*_*_*_*_*_*_*_*_*_*_*_*_*_*_*_*_*_*_*_*_*_*_*_*_*_*_*_*_*_*_*_*_*_*_*_*_*_*_*_*_*_*





Título: Filoctetes
Autor: Sófocles
Editora: 34
Tradutor: Trajano Vieira





Título: Filoctetes
Autor Sófocles
Editora Odysseus
Tradutor: Fernando Brandão dos Santos





Título: Aias (Ájax)
Autor: Sófocles
Editora: Iluminuras
Tradutor: Flávio Ribeiro de Oliveira

domingo, 22 de março de 2009

Uma Canção em Annie Hall de Woody Allen


Ontem revi Annie Hall (1977) de Woody Allen. Que filme! Que belo roteiro! Quão deliciosamente pessimista! Não é para menos que o filme foi premiado pela Academia de Hollywood em 4 categorias: Filme, Roteiro Original, Diretor e Atriz. Mas o principal é a simples lição: o amor sempre acaba! E tendo acabado o que nos resta é sempre a mesma nostalgia "dos velhos tempos".
Mas me esquecera, passados 32 anos, da bela canção e da bela interpretação de Diane Keaton para Seems like old times (1945) de Carmen Lombardo e John Jacob Loeb, ao mais puro ritmo/estilo Billy Holliday. Como diria um velho amigo: "lágrimas nos olhos". Eis a canção:




Seems Like Old Times
(Carmen Lombardo e John Jacob Loeb)

Remember all the things we did together.
All the fun we had on New Year's Eve,
How we danced til dawn,
Then darling you were gone,
Now it's almost too good to believe.

Seems like old times, having you to walk with,
Seems like old times, having you to talk with.
And it's still a thrill just to have my arms around you,
Still the thrill that it ws the day I found you,
Seems like old times, dinner dates and flowers,
Just like old times, staying up for hours,
Making dreams come true, doing things we used to do,
Seems like old times, being here with you.

quarta-feira, 18 de março de 2009

Estudos Clássicos em La Plata - Evento

Quinto Coloquio Internacional
Mito y Performance. De Grecia a la Modernidad
16-19 junio de 2009

Primera Circular

El Quinto Coloquio Internacional "Mito y Performance. De Grecia a la Modernidad", organizado por el Centro de Estudios de Lenguas Clásicas, Área Filología Griega, de la Facultad de Humanidades y Ciencias de la Educación de la Universidad Nacional de La Plata, se celebrará en la ciudad de La Plata durante los días 16, 17, 18 y 19 de junio de 2009.
Como en otras ocasiones, el Coloquio prevé tres modalidades de participación:

1) plenarios y mesas redondas sobre temas de interés en diversas áreas de la cultura grecolatina, con la presencia de destacados especialistas de nuestro país y del exterior especialmente invitados, cuya nómina aparece al final de esta circular. Las sesiones plenarias estarán destinadas al tratamiento de cuestiones centrales del pensamiento clásico, vinculadas a la temática propuesta.

2) comunicaciones libres. Los interesados en participar en las sesiones de comunicaciones libres deberán enviar (preferentemente por E-mail) un resumen de su ponencia de hasta 300 palabras antes del 31 de marzo del 2009, para su evaluación por parte del Comité Científico. Los alumnos que presenten ponencias deberán hacerlo con el aval de un profesor, cuyo nombre, cargo y dirección electrónica deberán figurar en el resumen. La presentación de la versión completa del trabajo -su lectura no podrá exceder los veinte minutos- se hará al iniciarse el Coloquio y cumpliendo los siguientes requisitos: versión impresa y copia en CD, una extensión máxima de 8 páginas incluida la bibliografía, en hoja A4, letra Times New Roman 12, interlineado 1.5, a los fines de editar a la brevedad el CD. Fuente griega UNICODE.

3) cursos breves. Los interesados en dictar un curso breve deberán enviar para su evaluación, antes del 30 de marzo de 2009, propuesta del título y, en forma sintética, fundamentació n, objetivos, temas a desarrollar en dos encuentros y bibliografía.

Las sesiones de comunicaciones libres y los cursos breves están abiertos a la participación de aquellos interesados en acercar las conclusiones de sus actuales investigaciones, que podrán versar, entre otros, sobre los siguientes temas: lenguas clásicas, géneros literarios, retórica, épica, tragedia, comedia, lírica, filosofía antigua, historia antigua, estudios culturales, tradición clásica, arqueología clásica.

Certificaciones.
Los asistentes recibirán una certificación de su participación en el Coloquio y, por la asistencia a un 75 % de las sesiones plenarias, un certificado de asistencia a un Curso de Perfeccionamiento de 30 horas lectivas. Quienes presenten comunicación o curso breve recibirán la certificación correspondiente. Los cursos breves específicos del Coloquio, que serán gratuitos, otorgarán una certificado de asistencia por 6 horas reloj.

Publicaciones.
Las ponencias presentadas se publicarán en CD y las exposiciones de los profesores invitados en un volumen colectivo.
Inscripción

Para inscribirse en el Coloquio será necesario enviar completo el formulario de inscripción que se adjunta en la presente circular. Se recomienda hacer llegar este formulario en forma conjunta con el resumen de la comunicación o propuesta de curso, en caso de que corresponda.

Costos:
Antes del 31 de marzo de 2009: 150 pesos argentinos
Después del 31 de marzo de 2009: 180 pesos argentinos

Los alumnos de grado de la UNLP tendrán acceso libre al Coloquio con la presentación de su libreta de estudiante o certificación de alumno regular.
Alumnos de grado de otras Universidades nacionales o extranjeras:
-asistentes: 10 pesos argentinos
-con ponencia: 20 pesos argentinos
(La cotización del euro, para la fecha, es de 4,30 pesos argentinos y la del dólar de 3, 40 pesos argentinos, aproximadamente)
Dentro de la Argentina, el pago podrá efectuarse personalmente, lunes, martes y Jueves, de 9-12 hs en la Facultad de Humanidades y Ciencias de la Educación de la UNLP, calle 48, entre 6 y 7, 8º piso, oficina 836, La Plata, o mediante giro postal a nombre de Ana María González/ Sucursal de Correo Argentino B0280/ Manuel B. Gonnet, y el comprobante deberá ser enviado a la siguiente dirección postal:

Ana María González de Tobia
Calle 495 N° 2667
Manuel B. Gonnet 1897
ARGENTINA

No se aceptarán cheques personales ni pago mediante tarjeta de crédito. Los concurrentes del exterior que confirmen su inscripción podrán efectuar el pago una vez en la Argentina. Los montos a cobrar se fijarán de acuerdo con la fecha de envío de la solicitud respectiva.
Esperamos contar con su presencia en este nuevo encuentro.
Cordialmente,

A. M. G. de Tobia

Estudos Clássicos em Cuba - Evento

III CONGRESO INTERNACIONAL DE FILOLOGÍA Y TRADICIÓN CLÁSICAS EN CUBA

VICENTINA ANTUÑA IN MEMORIAM

La Habana, 8-12 de diciembre de 2009

CONVOCATORIA

La Cátedra de Filología y Tradición Clásicas de la Facultad de Artes y Letras de la Universidad de La Habana y el Centro Hipanomericano de Cultura de la Oficina del Historiador de la Ciudad, en colaboración con el Museo Nacional de Bellas Artes, se complacen en invitar a profesores, investigadores, estudiantes de posgrado y, en general, a estudiosos calificados de las culturas clásicas y de su tradición a participar en el III Congreso Internacional de Filología y Tradición Clásicas en Cuba, en ocasión de conmemorar el centenario del natalicio de la Dra. Vicentina Antuña, destacada humanista de amplia trayectoria en la enseñanza de La lengua, la cultura y la literatura de Roma antigua.

A la iniciativa y paciente labor de la Dra. Antuña debemos el Haber contado con una Licenciatura en Lenguas y Literaturas Clásicas a partir de la Reforma niversitaria de 1962, cuando se fundan la Escuela de Letras y el Departamento de Letras Clásicas, antecesores de la actual Facultad de Artes y Letras y de nuestra Cátedra de Filología y Tradición Clásicas.

En 1990, con la presencia activa de la Dra. Antuña, se celebró por primera vez en Cuba un encuentro científico de carácter internacional sobre "La Filología Clásica en América". En 1998 se organizó en La Habana el congreso internacional "Contemporaneidad de los Clásicos. La tradición grecolatina ante el siglo XXI".

Pensamos que el mejor homenaje a quien fuera nuestra magistra, es convocar este III Congreso Internacional, con la finalidad de dar continuidad a los resultados obtenidos en las citas anteriores, reflexionar sobre los retos crecientes que enfrentan la enseñanza, la investigación y la difusión de las Letras Clásicas en nuestra compleja contemporaneidad, intercambiar puntos de vistas sobre problemas, métodos y enfoques, promover La discusión de alto nivel sobre los diversos campos especializados y contribuir, siempre que sea posible, a trazar pautas y vías para su desarrollo.

El Congreso se llevará a cabo del 8 al 12 de diciembre de 2009 en La Habana, en las instalaciones de las instituciones convocantes, con La presentación de ponencias/comunicaciones en español, portugués, catalán o gallego, en mesas plenarias y mesas temáticas, con una extensión de quince minutos. Los temas son los siguientes:

1. La enseñanza de los estudios clásicos en Iberoamérica.

2. Traducciones de los clásicos: historia, problemas y enfoques.

3. Los estudios de retórica en Iberoamérica.

4. La poética de la imitación. Copias y creaciones. Museos arqueológicos. Revalorización actual de los museos de copias.

5. La recepción de los clásicos en la literatura y el arte del siglo XV al XXI.

6.Nuevos enfoques de los estudios clásicos.

Los interesados en participar con una ponencia, deben dirigirse antes Del 30 de junio de 2009 (término impostergable), al Comité Organizador, a través de la dirección electrónica: clasica@fayl.uh.cu , o del Fax 537 8 73 45 91. Ha de enviarse título y resumen de la ponencia, nombre del(os) ponente(s), institución(es), ciudad, país, número(s) telefónico(s) y de fax, así como correo(s) electrónico(s). El resumen no debe pasar de unas trescientas palabras y ha de ser enviado como documento de Word, en caracteres Times New Roman de 12 puntos y con interlineado de 1.5 renglones. Todas las solicitudes de participación tendrán acuse de recibo y su consiguiente carta de aceptación.

Se organizarán visitas a la Sala de la Antigüedad, en particular a La colección de vasos griegos, del Museo Nacional de Bellas Artes, y a La Habana Vieja, así como recitales, lecturas de poetas y funciones teatrales.

segunda-feira, 9 de março de 2009

Tradução - Propércio

2, 19

Embora, Cíntia, te afaste de Roma, tendo-me contrário, -1
Alegro-me porque sem mim morarás em terras solitárias.
Nos campos não haverá jovem sedutor algum que
Com palavras ternas, não permita que sejas proba.
Tampouco rixas surgirão ante tuas janelas, -5
Nem tu chamada terás amaro sono.
Cíntia, a sós vais estar e observarás solitários montes,
Rebanho e limites de terras do pobre agricultor.
Lá nenhum espetáculo poderá te seduzir,
Nem os inúmeros templos serão pretexto aos teus deslizes. -10
Lá observarás os touros que aram assiduamente
E as vides deporem as comas com a experta foice.
E aí levarás raros incensos ao pequeno santuário,
Onde o cabrito cairá ante os agrestes altares.
Em seguida, com pernas desnudas, imitarás coros, -15
Desde que tudo esteja seguro de forasteiros.
Eu mesmo irei caçar: agora já me agrada oferecer
Sacrifícios a Diana e conceder votos a Vênus.
Começarei a capturar feras e pendurar no pinheiro os cornos
E eu mesmo incitar os audazes cães; -20
Não, entretanto, de modo que ouse atacar
Grandes leões ou ir, rápido, afrontar de perto javalis agrestes.
Tenha eu, pois, esta audácia: apanhar suaves lebres
E transpassar a ave com a vara disposta,
Onde Clitumno cobre formosos córregos -25
Com seu e a sua onda banha níveos bois.
Toda vez que tu tentares algo, vida, lembra-te:
Em poucos dias eu haverei de chegar a ti.
Aqui nem selvas solitárias, nem correntes errantes
Difusas pelos cumes plenos de musgos poderão me impedir -30
Que eu mude em língua de hábito teus nomes:
Que ninguém deseje prejudicar quem está ausente. -32

sábado, 28 de fevereiro de 2009

Vt Pictura Rhetorica - Zêuxis e Cícero

A retórica assim como a poesia é afeita à homologia com a pintura. Em Simonides via Plutarco já se lia "a pintura é a poesia muda e a poesia é a pintura que fala". Em Horácio leu-se "ut pictura poesis" (como a pintura, a poesia). No primeiro Cícero, no De Inuentione, temos a passagem a seguir que nos permite dizer analogamente Vt Pictura Rhetorica:

[I,1] - Crotoniatae quondam, cum florerent omnibus copiis et in Italia cum primis beati numerarentur, templum Iunonis, quod religiosissime colebant, egregiis picturis locupletare voluerunt. itaque Heracleoten Zeuxin, qui tum longe ceteris excellere pictoribus existimabatur, magno pretio conductum adhibuerunt. is et ceteras conplures tabulas pinxit, quarum nonnulla pars usque ad nostram memoriam propter fani religionem remansit, et, ut excellentem muliebris formae pulchritudinem muta in se imago contineret, Helenae pingere simulacrum velle dixit; quod Crotoniatae, qui eum muliebri in corpore pingendo plurimum aliis praestare saepe accepissent, libenter audierunt. putaverunt enim, si, quo in genere plurimum posset, in eo magno opere elaborasset, egregium sibi opus illo in fano relicturum. neque tum eos illa opinio fefellit. [2] nam Zeuxis ilico quaesivit ab iis, quasnam virgines formosas haberent. illi autem statim hominem deduxerunt in palaestram atque ei pueros ostenderunt multos, magna praeditos dignitate. etenim quodam tempore Crotoniatae multum omnibus corporum viribus et dignitatibus antisteterunt atque honestissimas ex gymnico certamine victorias domum cum laude maxima rettulerunt. cum uerorum igitur formas et corpora magno hic opere miraretur: 'Horum,' inquiunt illi, 'sorores sunt apud nos virgines. quare, qua sint illae dignitate, potes ex his suspicari'. 'Praebete igitur mihi, quaeso,' inquit, 'ex istis virginibus formonsissimas, dum pingo id, quod pollicitus sum vobis, ut mutum in simulacrum ex animali exemplo veritas transferatur.' [3] tum Crotoniatae publico de consilio virgines unum in locum conduxerunt et pictori quam vellet eligendi potestatem dederunt. ille autem quinque delegit; quarum nomina multi poetae memoriae prodiderunt, quod eius essent iudicio probatae, qui pulchritudinis habere verissimum iudicium debuisset. neque enim putavit omnia, quae quaereret ad venustatem, uno se in corpore reperire posse ideo, quod nihil simplici in genere omnibus ex partibus perfectum natura expolivit. itaque, tamquam ceteris non sit habitura quod largiatur, si uni cuncta concesserit, aliud alii commodi aliquo adiuncto incommodo muneratur.

[II,4] - Quod quoniam nobis quoque voluntatis accidit, ut artem dicendi perscriberemus, non unum aliquod proposuimus exemplum, cuius omnes partes, quocumque essent in genere
[1], exprimendae nobis necessarie viderentur; sed omnibus unum in locum coactis scriptoribus, quod quisque commodissime praecipere videbatur, excerpsimus et ex variis ingeniis excellentissima quaeque libavimus. ex iis enim, qui nomine et memoria digni sunt, nec nihil optime nec omnia praeclarissime quisquam dicere nobis videbatur. quapropter stultitia visa est aut a bene inventis alicuius recedere, si quo in vitio eius offenderemur, aut ad vitia eius quoque accedere, cuius aliquo bene praecepto duceremur [5] quodsi in ceteris quoque studiis a multis eligere homines commodissimum quodque quam sese uni alicui certe vellent addicere, minus in arrogantia[m] offenderent; non tanto opere in vitiis perseverarent; aliquanto levius ex inscientia laborarent. ac si par in nobis huius artis atque in illo picturae scientia fuisset, fortasse magis hoc in suo genere opus nostrum quam illius in suo pictura nobilis eniteret. ex maiore enim copia nobis quam illi fuit exemplorum eligendi potestas. ille una ex urbe et ex eo numero virginum, quae tum erant, eligere potuit; nobis omnium, quicumque fuerunt ab ultimo principio huius praeceptionis usque ad hoc tempus, expositis copiis, quodcumque placeret, eligendi potestas fuit.

[1] Genus, generis por espécie, qualidade, tipo.

Cícero – Sobre a Invenção[1]

[I,1] Outrora os habitantes de Crotona, como prosperassem em meio a muitas riquezas e, na Itália, fossem considerados como ricos entre os ricos, desejaram locupletar o templo de Juno[2], a qual cultuavam com muita devoção, com pinturas insignes. Então, convidaram Zeuxis[3] de Heracléia, contratado por uma quantia significativa, ele que, à época, estimava-se que era, de longe, superior aos demais pintores. Ele havia pintado muitos quadros, alguns dos quais sobreviveram, em vários lugares, à nossa memória por conta da veneração de um lugar consagrado. E, como imagem muda em si mesma encerrasse a beleza da forma feminina, disse que desejaria pintar um retrato de Helena. Por isso, os habitantes de Crotona, que amiúdo ouviam dizer que ele superava aos demais pintores ao pintar o corpo de mulher, de bom grado, ficaram satisfeitos. Julgaram, pois, se nesse gênero era o melhor, ele elaboraria, num grande trabalho, uma egrégia obra que, para eles, cronatitas, haveria de sobreviver naquele templo. Dessa maneira, essa opinião não os abandonou. [2] Assim, Zeuxis perguntou-lhes se havia lá formosas virgens. Por sua vez, eles o conduziram imediatamente ao ginásio e a ele apresentaram muitos rapazes, reconhecidos por serem de extrema beleza. Porquanto, há tempos, os cronatitas tiveram a primazia inegável entre todos pela força e pela beleza dos corpos e trouxeram para casa honradíssimas vitórias de certames de luta com louvor máximo.
Como, pois, ele admirasse verdadeiramente a beleza e os corpos, Eles falaram: “As irmãs virgens deles estão em nossa cidade. Porque podes a partir deles supor a beleza delas”. “Apresentai-me, pois, as mais bonitas destas virgens, peço, ele disse, enquanto pinto aquilo que prometi-vos, para que ao retrato mudo, a partir de um modelo vivo, a verdade seja transferida [3] Então, os habitantes de Crotona a um único local conduziram, por uma decisão pública, as virgens e ao pintor deram o poder que desejasse para escolher. Ele, por sua vez, escolheu cinco, cujos nomes muitos poetas propagaram à memória porque foram aprovadas pelo juízo dele que devia tê-lo justíssimo sobre a beleza. Julgou, com efeito, que não podia encontrar em um só corpo tudo que procurava para (representar) a beleza, pois que a natureza nada cultivou perfeito em todas as partes uma única espécie. E, assim, como (a natureza) não haveria de possuir o que tivesse dado em abundância a muitos, se tudo tivesse concedido a um único tudo, ela presenteia a cada um de vantagens em cada parte, tendo unido as desvantagens.


[II, 4] Como escrevesse uma arte retórica, isto também aconteceu com minha intenção. Não propus um único exemplo do qual, por mim, todas as partes devessem ser extraídas, qualquer que fosse a espécie, quando parecesse que isto fosse necessário. Ao contrário, num único local, de todos escritores reunidos, tomei aquilo que cada um parecesse prescrever vantajosamente. E escolhi de vários engenhos e recolhi as melhores partes. Desses, pois, aqueles que são dignos do nome e da memória, nenhum me parecia dizer tudo de bom nem só coisas excelentes. Pelo que pareceu tolice ou afastar-me de algo bom de alguém que inventa[4], se por ele fui tocado no seu vício, ou, também, me aproximar do vício de quem fui conduzido por algum bom preceito. [5] E se os estudiosos, também, em outros estudos, preferissem escolher entre muitos os mais valiosos a aprovar para si um único exclusivamente, esbarrariam menos na arrogância e não persistiriam tanto nos vícios na obra e sofreriam muito pouco por sua ignorância. E se nesta minha arte fosse semelhante àquele na ciência da pintura, provavelmente esta nossa obra se distinguisse mais do que na sua a nobre pintura dele. Pois, eu tive a possibilidade de escolher mais exemplos a partir de um maior repertório do que ele teve. Ele uma de uma cidade e de um numero de virgens que, então, havia, pôde escolher; Para mim, de todos, quaisquer que tenham sido desde o mais longínquo princípio desta preceptiva de então até nosso tempo, apresentados os repertórios, qualquer que me agradasse, tive a possibilidade de escolher.

[1] Tradução nossa.
[2] Cf. Diodoro Sículo, Biblioteca Histórica, IV, 24.
[3] Cf. Aristóteles, Poética, 1450 a 23 e 1461 b 9. D. W. Lucas no comentário à Poética diz: “Zeuxis at Heraclea in southern Italy worked in the late fifth and early fourth centuries. He is mentioned at 61b12 as painting figures more faultlessly beautiful than any in real life. Zeuxis painted men more beautiful than they really are, though according to 50 a 28 they lacked éthos.
[4] No sentido retórico, aquele que produz o texto.

quarta-feira, 18 de fevereiro de 2009

Open Letter about the Iraq Museum

The following open letter from a group of Iraqi archaeologists living outside Iraq is posted here on behalf of the undersigned It was also distributed and archived on the IraqCrisis mailing list.

An Arabic version is also circulating:

Mr. Nouri al Maliki, Prime Minister of Iraq
Mr. Mufeed al Jazairi, Head of Cultural Committee, Iraqi Parliament
Mr. Qahtan al Juburi, Minister of Tourism
Mr. Qais Husain Rashid, Acting 0f Chairman of the State Board of Antiquities and Heritage

February 11th, 2009

Dear Sirs,

We write to you with serious concern about the preservation of the cultural heritage of our country. As you know, the 2003 war resulted in extensive damage to the museums and historical sites of Iraq. We are now facing another type of destruction, the destruction that can result from lack of knowledge. We have learned of the plans to open the Iraq Museum within two weeks. While we are not in principle opposed to the opening of the museums of Iraq, and feel that the cultural heritage of a nation ought to be open to the public, such an act must proceed according to international standards of museology and conservation. Opening a museum is not simply unlocking a door. Preparing a museum collection for opening usually requires at least one year of careful work, even in the best of circumstance. From a curatorial perspective, it takes many months to do this in a professional and responsible manner.The plan to open one of the world’s most important museums in a period of two weeks displays a remarkable unawareness of cultural heritage management. The Ministry of Tourism and Antiquities seems to be unaware that there are internationally acknowledged standards and disciplines of museology and cultural heritage management, that scholars with doctorates and years of experience in these fields will necessarily be better able to judge what procedure needs to be followed in order to protect the country’s museums and historical sites.Similar conservation concerns arise regarding the government’s plans for large-scale demolition and reconstruction in the historical cities of Najaf, Kerbala, Old Basra, in Basra, the authorities are ignoring the inspector of antiquities who points out that this is a threat to the old city of Basra, and Wasit. We would respectfully point out that the Iraqi Antiquities Law Number 55 for the year of 2002 and other properties laws requires that the scholars of the State Board of Antiquities and Heritage must be consulted on all such matters and that archaeological field surveys must be conducted before any land is given over for large scale construction projects. These laws were wilfully disregarded by the American occupation’s construction projects under the administration of George Bush, and it is equally wrong if they are disregarded by the government of Iraq, or the international firms who are given the contracts for the construction.The museums and historical sites of Iraq should not fall victim to the political whim of the moment, and be sacrificed for the sake of a public relations campaign on behalf of government. They do not belong to the government but to the people of Iraq. It is the government’s duty to hold the cultural heritage in trust for the people. When a government does not, it is the duty of the people to voice their concerns. We therefore take it as our duty to make public these very grave concerns.
Sincerely,
Dr. Zainab al Bahrani, Professor of Art History and Archaeology, Columbia University, New York.Formerly curator at the Metropolitan Museum of Art, New York.
Dr. Lamia al Gailani, Research scholar, and former Curator, the Iraq Museum, Baghdad.
Dr. Selma al Radhi, Monument preservationist and archaeologist. Winner of the 2007 Agha Khan Prize for Architectural Preservation.
Dr. Nada al Shabout, Professor of Art History, University of North Texas, curatorial advisor to the Qatar Museums Authority.
Dr. Donny George Youkhanna, Professor of Archaeology, State University of New York at Stony Brook New York, former Chairman of the State Board of Antiquities and Heritage of Iraq.

terça-feira, 17 de fevereiro de 2009

Curso de Pós com Irène Rosier-Catach

Em março de 2009, a Profa. Dra. IRÈNE ROSIER-CATACH (CNRS/UMR 7597 - Université de ParisVII) atuará em mais de uma IES de São Paulo, a convite do PPG Letras Clássicas da FFLCH/USP, com o apoio da FAPESP. Participará de reuniões regulares com os pesquisadores daquele Programa e, além disso, desenvolverá as seguintes atividades:

1) DISCIPLINA DE PÓS-GRADUAÇÃO:obs.: aberta não só aos alunos inscritos, mas a todos os ouvinte interessados

FLC 6069: Les théories linguistiques latines du Moyen Age: arts du langage et théologie?
Local: DLCV/FFLCH/USP

Data: segundas e quartas-feiras (9 e 11, 16 e 18, 23 e 25 de março)
Horário: das 14h às 18h

Conteúdo:
1ª aula (9/3): As fontes antigas do pensamento lingüístico medieval
2ª aula (11/3): Abelardo e as fontes gramaticais
3ª aula (16/3): A gramática especulativa dos modistas
4ª aula (18/3): Os gramáticos intencionalistas
5ª aula (23/3): Os prolongamentos medievais da semiótica agostiniana
6ª aula (25/3): As concepções lingüísticas de Dante

2) CONFERÊNCIAS:
obs.: abertas a todos os interessados

1ª conferência e reunião:
Local: PPG Lingüística do IEL/UNICAMP
Data: 17 de março de 2009 (horário a ser definido)

2ª conferência e reunião:
Local: PPG Filosofia da FFLCH/USP
Data: 24 de março de 2009 (horário a ser definido)

Classics and Museums

Wednesday 18 March 10.00 – 17.00 Institute of Classical Studies

Location: STB7 (Stewart House, behind Senate House overlooking Russell Square)

Workshop leaders: Kate Nichols (Birkbeck) and Dr Debbie Challis (Petrie Museum, UCL)

This full day seminar uses a mixture of lectures, discussion and visits to museums in London to consider the importance of material remains from the classical world in the modern reception of Greek and Roman antiquity.

The aims of the day are to:

· gain an understanding of the importance of exhibited objects for the reception of the classical world
· consider how visual culture and museums studies fit into reception theory
· think about why classical archaeologists need to know about museum display

A full bibliography and timeline of museums and the display of classical antiquity in Britain will be available on the day.

10.00 Introduction to the day

10.15 Overview of history of museums (timeline) with case studies

(a) The acquisition of the Elgin Collection (KN)
(b) Ephesos and Empire (DC)
(c) Arthur Evans in Crete (KN)
(d) Democracy on Display (DC)

11.15 Break

11.45 Regroup – intro to museum visits

12.00 Go to Sir John Soane Museum (12.20 – talk there tbc)

13.00 Lunch

14.00 Reception Theory and Museums

(a) Museum Studies and Classics (DC)
(b) Audience Response and Reception Studies in Museums (KN)
Discussion

14.45 Coffee

15.15 British Museum. Either talk about contemporary display of Parthenon sculptures – dismantling of casts (Ashmole’s et al suggestions), new room and recent updates and educational galleries (including computer graphics) before enter the main gallery. Or, Xanthus on display – different antiquities in 3 different rooms etc.

16.00 Petrie Museum of Egyptian Archaeology – Introduction and tour

16.30 Object handling

17.00 Finish (at the Petrie Museum of Egyptian Archaeology)

For further information and bookings please contact: a.bakogianni@open.ac.uk

domingo, 15 de fevereiro de 2009

Novo site de Projeto de Pesquisa

Foi ao ar ontem Sítio do Projeto de Pesquisa do Programa de Pós-graduação em Letras Clássicas da USP: "Imagens da Antiguidade Clássica" que corresponde ao grupo de pesquisa homônimo credenciado junto ao CNPq.

Confira: www.fflch.usp.br/dlcv/paulomar/iac.html

sexta-feira, 6 de fevereiro de 2009

Polignoto, Páuson, Dionísio e Zêuxis – Uma leitura da pintura antiga clássica grega –

Resumo:

O presente trabalho põe à luz reflexão acerca da pintura grega clássica, tendo em vista as homologias estabelecidas por Aristóteles na Poética. Essa discussão é imperiosa, pois que são apresentadas pelo filósofo comparações entre pintura e poesia, como recurso retórico de exemplum ou paradeigma, para explicar a segunda pela primeira arte. Entretanto, a preceptiva pictórica grega clássica que hoje se tem em mãos é insuficiente para que se esclareçam exatamente as categorias analíticas por ele utilizadas. Assim nos ocuparemos em delimitar como Aristóteles observava as pinturas de Polignoto, Páuson, Dionísio e Zêuxis, para, talvez, aferir e inferir conceitos preceptivos desses tipos de pintura e de pintores de maneira coetânea e não-anacrônica, ao contrário do que se pode observar em muitos manuais de História da Arte Clássica.

Palavras-chave: Poética, Retórica, Homologia, História da Arte, Pintura Grega Clássica.

Abstract

This paper brings to light considerations about Greek classical painting, taking into account homologies that were established by Aristotle in his Poetics. This discussion is mandatory since the philosopher compares painting and poetry, like rhetorical recourses of exemplum or paradeigma, to explain the latter art by the former. However, the Greek classical pictorial doctrine which we have at our disposal today is insufficient to clarify the exact analytical categories used by him. Thus, we intend to discuss how Aristotle observed Polygnotus', Pauson's, Dionysus' and Zeuxis' paintings in order to evaluate and infer doctrinal concepts out of these kinds of paintings and painters not in an anachronistic, but in a contemporary way, which is exactly the opposite of what we can see in many handbooks on Classical Art History or scholars' papers.

Keywords: Poetic, Rhetoric, Homologies, Art History, Greek Classical Painting.

Publicação Prevista para 2009 - Aguarda Referee

sábado, 24 de janeiro de 2009

Parataxe e Imagines

Título: Parataxe e Imagines
Publicação Prevista para 2009 – Boletim do CPA/UNICAMP

Prof. Dr. Paulo Martins
DLCV/FFLCH/USP

Resumo:

O presente artigo visa a discutir o conceito de parataxe, que foi largamente utilizado por estudiosos da História da Arte e da Literatura para definir a estrutura dispositiva de certas obras da Antigüidade greco-romana. Porém, o termo, sincronicamente tomado, é estranho ao período, configurando certo anacronismo. Seu uso sistemático, assim, nos leva, erradamente, a crer que a parataxe pertence ao vocabulário teórico da poesia, da pintura, da gramática ou da retórica, o que é inconsistente. Contudo, o mesmo uso seria autorizado, se houvesse entre os modernos consenso sobre o significado, o que não ocorre. Dessa forma, se, de um lado, a teorização antiga – gramatical, poética ou retórica – não nos dá a chave do uso e, de outro, a modernidade não colabora com a precisão de sentido, a aplicação do conceito gera dúvidas na hermenêutica do objeto analisado. Nosso intuito, portanto, é delimitar o conceito modernamente e aplicá-lo na observação de algumas imagens da Antigüidade.
Palavras-Chave:
Iconografia; Retórica; Lingüística, Parataxe, Hipotaxe.

Title: Parataxis and Imagines

Abstract:

This paper discusses the concept of parataxis that was widely used by scholars of History of Art and Literature to define the dispositive structure of works of Classical Antiquity. However, “parataxis”, synchronously taken, is unknown at that period, so that it can be considered anachronism. In this way, its systematic use misleads us to believe that the “parataxis” belongs to rhetoric, poetic, grammatical and painting technical vocabulary, is inconsistent. But, its use would be authorized if, among the scholars, were a consensus about the meaning. This does not occur. So, if, on the one hand, ancient theory (grammatical, poetic, panting or rhetoric) does not give us the key for the use and, on the other hand, the modern theory does not help us have to get the precise meaning of the term, the application of concept produces misunderstandings about the hermeneutic of analyzed object. The objective of this paper, hence, is to outline the parataxis modern concept and to apply it in analysis of some Antiquity images.

Key-words:
parataxis; hypotaxis; iconography; rhetoric; linguistics.

segunda-feira, 19 de janeiro de 2009

Veyne Novamente...

Ontem enviei à Campus Editora o seguinte e-mail via site da editora:

Caros Editores,

É com pesar que venho exigir o envio imediato das notas de rodapé do livro "Império Greco-Romano" de Paul Veyne.

Lembro a V.Sas. que consta do livro em questão a seguinte informação: "as notas estão disponíveis no site www.campus.com.br" o que não ocorre.

Isso de acordo com a lei constitui CRIME CONTRA O PATRIMÔNIO: Estelionato, artigo 171 do Código Penal Brasileiro, em que está escrito: "obter para si ou para outrem, vantagem ilícita, em prejuízo alheio, induzindo ou mantendo alguém em erro, mediante artifício, ardil ou qualquer outro meio fraudulento."

Por outro lado, vale lembrar que a obra em sua versão original com 878 páginas custa 25 euros, contra 61 euros da versão brasileira editada por V.Sas. com 478 páginas!

Caso não seja atendido prontamente, farei a queixa crime e além de pedir o ressarcimento por danos morais. Além de, naturalmente, divulgar junto à comunidade universitária (público-alvo da obra e de grande parte suas publicações) o ocorrido.

Grato

Prof. Dr. Paulo Martins
da Universidade de São Paulo

Até agora...Nada...

terça-feira, 6 de janeiro de 2009

Engodo Editorial ou Estelionato Acadêmico ou simplesmente uma vergonha

por Paulo Martins


Paul Veyne é o historiador que melhor trata da Antiguidade. Seus textos são deliciosos, sofisticados, sutis, irônicos, saborosos, precisos, enfim, riquíssimos tanto na forma, como no conteúdo. O historiador francês de 79 anos é um dos principais especialistas em Antigüidade e professor emérito do prestigiado Collège de France, onde lecionou de 1975 a 1998, na cadeira de História de Roma.


Entre os textos de sua vasta obra, temos: Comment on écrit l'histoire : essai d'épistémologie, Le Seuil, 1970; Le pain et le cirque, Le Seuil, 1976; L'inventaire des différences, Le Seuil, 1976; Les Grecs ont-ils cru à leurs mythes ?, Le Seuil, 1983; L'élégie érotique romaine, Le Seuil, 1983; Histoire de la vie privée, vol. I, Le Seuil, 1987; La société romaine, Le Seuil, 1991; Sexe et pouvoir à Rome, Tallandier, 2005 e L'empire gréco-romain, Le Seuil, 2005.


Nós, tupiniquins, entretanto, em língua vernácula, temos acesso direto, salvo engano, a apenas alguns desses escritos. Lembro-me de: O inventário das diferenças; Como se escreve a história; Acreditavam os gregos em seus mitos?; A elegia erótica romana; História da vida privada volume I e O Império greco-romano. É desse último que pretendo tratar.





Esperado por aqueles que se interessam por História Romana com ansiedade, o livro em si, como não poderia deixar de ser, é magnífico. Trata de um mito acadêmico, a separação das cadeiras de Grego e Latim dentro da Universidade Francesa que, natural e obviamente, ab ouo, repercute no Brasil: a distinção e oposição entre Grécia e Roma. Daí, a ficção é desmitificada por Veyne. Vale-se da questão linguistica, das representações e da cultura material que se estendia do Afeganistão à Escócia. Desnuda a dicotomia e, por fim, comprova que Grécia e Roma são verso e obverso da mesma moeda. Assim, o livro vale ser lido.

A questão que se coloca, entretanto, é outra. Não depende da capacidade de Veyne, antes, daqueles que detêm o direito de publicação sobre essa obra no Brasil: a editora Campus, ou melhor, a editora engodo, a editora farsa, ou melhor, bufa, bazófia.

Quando vamos às livrarias, temos a nítida sensação de que estamos sendo ROUBADOS. O livro custa nada menos que R$ 179,00. Mas isso não é nada, afinal estamos diante de um Clássico. Pagamos! O livro é uma brochura com 448 páginas, sendo 20 páginas de "miolo" em papel cuchê leve - leia-se barato-, com imagens monocromáticas (preto e branco). Algo que no máximo valeria R$ 70,00. Mas tudo bem... é Veyne! Após lermos o prólogo elucidativo e um sumário esclarecedor, estamos diante do primeiro capítulo em cujo título há uma nota de pé de página: "As notas de referência desta obra estão disponíveis no site da editora: http://www.campus.com.br/ ". Que loucura! Não estou lendo isso! É engano! Que nada, é verdade!

Vamos, então, ao site da famosa editora francesa Editions du Seuil(http://www.editionsdusueil.fr/) e vemos que a edição francesa tem 878 páginas contra as 448 da nacional/tupiniquim. Mas e o preço!? Que nada, o preço da francesa é 25 euros, contra 61 euros da nacional (supondo o euro a R$ 2,9) com 430 páginas a menos. Contudo o roubo não para aí, as notas que a editora se propõe a dispor, não estão no site. Pobre Veyne! Pobre Brasil! O que fazer?

1) NÃO COMPRAR O LIVRO

2) IR AO PROCON DE SUA CIDADE.

quinta-feira, 1 de janeiro de 2009

Complementado a lista de pesquisas que irão ser desenvolvidas em 2009 nos Grupos do CNPq, Imagens da Antigüidade Clássica e Elegia Clássica, sob minha orientação, temos:

  1. Melina Rodolpho - "Ékphrasis e Euidentia nas Letras Latinas: doutrina e práxis" - Financiamento CNPq. Dissertação de Mestrado.
  2. Cecília Gonçalves Lopes - "Covenções Literárias nas Elegias de Ovídio" - Financiamento CAPES. Dissertação de Mestrado.
  3. Lya Valéria Grizzo Serignolli - "Imagines Amoris". Iniciação Científica.
  4. Irene Cristina Boschiero - "Imagines poetae". Tese de Doutorado.
  5. Simone Demboski Tonidandel - "A representação feminina e o poder em Roma na Dinastia Júlio- Claudiana". Dissertação de Mestrado.
  6. Denise de Souza Ablas - "Aníbal por Tito-Lívio e a batalha de Cannae". Iniciação Científica.
  7. Henrique Verri Fiebig - "Edição Brasileira da Obra: Die antiken Schriftquellen zur Geschichte der bildenden Künste bei den Griechen de Johannes Adolf Overbeck (1868)". Iniciação Científica.
  8. Cynthia Helena Dibbern - "O éthos de Aníbal em Tito-Lívio: uma imago". Iniciação Científica.
  9. Érica Danzi Lemos - "Remedia Amoris: Tradução, Introdução e Notas". Outra Natureza. (Pré-Projeto de Mestrado)

Confira os Grupos:

Imagens da Antigüidade: http://dgp.cnpq.br/buscaoperacional/detalhegrupo.jsp?grupo=0067802NX9IQZB

Elegia Clássica: http://dgp.cnpq.br/buscaoperacional/detalhegrupo.jsp?grupo=00678023AKW5DM

Confira a descrição dos Projetos de Pesquisa: http://www.fflch.usp.br/dlcv/lc/index_arquivos/Page3283.htm

Balanço de 2008

Entre Dezembro de 2007 e Dezembro de 2008, o blog Letras e Artes foi visitado por:

18.682 pessoas

Dessas temos a seguinte distribuição geográfica por acessos:

1. Brasil: 16.464
2. Portugal: 1.581
3. EUA: 197
4. Espanha: 76
5. Itália: 52
6. França: 37
7. Alemanha: 33
8. Reino Unido: 28
9. Moçambique e Argentina: 21
11. Japão: 15
12. Bélgica: 14
13. Suiça: 9
14. Angola e México: 8
16. Canadá: 7
17. Polônia e Bolívia: 6
19. Israel e Venezuela: 5
21. Porto Rico, Colômbia, Peru e Equador: 4
25. Panamá, Bulgária, Turquia, Irlanda, Costa Rica, Coréia do Sul, Romênia, Holanda, Cabo Verde: 3
34. União Européia, Emirados Árabes, Quênia, Rússia, Suécia, El Salvador, Croácia, Grécia, Áustria, Finlândia, Noruega e Eslovênia: 2
47. Bangladesh, Guatemala, Luxemburgo, Índia, Rep. Tcheca, Tailândia, Dinamarca, Liechtenstein, Namíbia, Cambódia, Argélia, Uruguai, Lituânia, Chipre, Formosa, China, Indonésia e Marrocos: 1

Desde o primeiro dia na rede (Junho de 2007), o Blog já foi visitado por:

30.155 pessoas